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Cultura

UM TRESPONTANO CIDADÃO DO MUNDO – MILTON NASCIMENTO COMPLETA 82 ANOS

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Milton Silva Campos do Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942) é um cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos artistas da história da música e dono de uma voz primorosa, alcunhada como a “voz de Deus”. Carioca de nascença e mineiro de coração (criado em Três Pontas), tornou-se conhecido nacionalmente quando a composição “Travessia” (do próprio e de Fernando Brant) ocupou a segunda posição na edição de 1967 no Festival Internacional da Canção.

Milton Nascimento gravou, ao todo, 34 álbuns, sendo condecorado com cinco estatuetas do Grammy Awards entre as quais se destacaram a de Best World Music Album em 1998 por Nascimento e a de Best Contemporary Pop Album em 2000 do Grammy Latino por Crooner.

Teve inúmeras parcerias que regravaram suas canções como Angra, Beto Guedes, Caetano Veloso, Chico Buarque, Clementina de Jesus, Criolo, Elis Regina, Fafá de Belém, Gal Costa, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Samuel Rosa, Maria Bethânia, Simone, e artistas estrangeiros como Björk, Duran Duran (com quem co-escreveu e gravou a faixa “Breath After Breath” em 1993), Herbie Hancock, Mercedes Sosa, Pat Metheny, Paul Simon, Peter Gabriel, Quincy Jones, Sarah Vaughan & Wayne Shorter.

Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África, vindo a se aposentar dos palcos na capital mineira (onde começou sua carreira) em 13 de novembro de 2022.

Gravou a primeira canção, “Barulho de Trem”, em 1962. Em Três Pontas integrava, ao lado de Wagner Tiso, o grupo W’s Boys, que tocava em bailes. Mudou-se para Belo Horizonte para cursar Economia, onde, tocando em bares e clubes noturnos, começou a compor com mais frequência; datam dessa época as composições “Novena” e “Gira Girou” (1964), ambas com Márcio Borges.

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Em 1966 Milton escreveu, em parceria com César Roldão Vieira, as canções para a peça infantil “Viagem ao Faz de Conta” de Walter Quaglia. Em 1967, segundo o trecho da contracapa do disco Milton e Tamba Trio: “Milton Nascimento entrou no estúdio acompanhado pelo ‘Tamba Trio’, no Rio de Janeiro, em 1967, para gravar seu primeiro disco. O encontro de ‘Milton & Tamba’ com os arranjos de Luizinho Eça fazem de ‘Travessia’ um álbum definitivo e eternamente moderno.” No ano anterior,1966, a composição “Canção do Sal” foi gravada por Elis Regina. A convite do músico Eumir Deodato, gravou um LP nos Estados Unidos (Courage), no qual gravaram uma versão de “Travessia” chamada “Bridges”. Em 1970 realiza temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo com o conjunto Som Imaginário, destacando-se desse período “Para Lennon e McCartney” (1970, com Fernando Brant, Márcio Borges e Lô Borges) e Clube da Esquina. Participou e compôs a trilha sonora de filmes como Os Deuses e os Mortos (1969, direção de Ruy Guerra), e atuou em Fitzcarraldo (1981, direção de Werner Herzog).

Na pensão onde foi morar na capital mineira, no Edifício Levy, Milton conheceu os irmãos Borges, Marilton, Lô e Márcio. Dos encontros na esquina das ruas Divinópolis com Paraisópolis, no tradicional bairro belo-horizontino de Santa Tereza, surgiram os acordes e letras de canções como “Cravo e Canela”, “Alunar”, “Para Lennon e McCartney”, “Trem Azul”, “Nada Será Como Antes”, “Estrelas”, “São Vicente” e “Cais”. Aos meninos fãs do The Beatles e do The Platters vieram juntar-se Tavinho Moura, Flavio Venturini, Beto Guedes, Fernando Brant, Toninho Horta. Em 1972 a EMI gravou o primeiro LP, Clube da Esquina, que era duplo.

Milton Nascimento foi convidado por Wayne Shorter a gravar um disco com ele, em 1975. O disco chamava-se Native Dancer e serviu para projetar Milton no mercado norte-americano. Entre outras canções, há “Maria Maria” (1978, com Fernando Brant), e a interpretação de “Coração de Estudante” (Wagner Tiso), que se tornou o hino das Diretas Já (movimento sócio-político de reivindicação por eleições diretas, 1984) e dos funerais de Tancredo Neves (1985). Posteriormente, a “Canção da América” foi o tema de fundo dos funerais de Ayrton Senna (1994). O cantor anunciou em 2021 que não faria mais apresentações nos palcos a partir de 2022, ano da sua última turnê.

Fonte: Wikipédia

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Cultura

QUASE TUDO PRONTO PARA 3°EDIÇÃO DO VIVA TRÊS PONTAS RODEIO FESTIVAL

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Acontece entre os dias 24 a 27 de abril, a 3°Edição do Viva Três Pontas Rodeio Festival. O evento que se consolidou como a maior ação cultural em Três Pontas, este ano vem com uma nova cara, sendo realizado no antigo aeroporto municipal.

Uma linda estrutura, está sendo montada, para receber com qualidade o público, neste dias de grande emoção, ocorrido pelo evento, se não garantiu seu ingresso (preço simbólico), corra já e garanta o seu, para não ficar de fora desta.

Durante estes dias, a emoção tomará conta dos espectadores, através da fase do Rodeio através da ACF do Brasil, que acontecerá. E também grandes shows de nível local (com artistas da casa) e de renome nacional, que se apresentarão durante o evento.

 

Confira abaixo a Programação completa:

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*Portões abertos todos os dias às 19h

 

QUINTA (24/04)

🐎 Rodeio ACF

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🎶 Hugo & Guilherme

🎶 Hugo & Léo

 

SEXTA (25/04)

🐎 Rodeio ACF

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🎶 Bebendo & Valendo

🎶 Fernando & Sorocaba

 

SÁBADO (26/04)

🐎 Rodeio ACF

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🎶 Douglas & Vinícius

🎶 Rick & Renner

 

DOMINGO DA FAMÍLIA (27/04)

 

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Obs: Portões abertos para o público

 

🐎 Rodeio ACF

🎶 Débora Carvalho

🎶 JM & Juliano

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🎶 Régis Danese

 

🎫 ONDE COMPRAR SEU INGRESSO:

 

🖥️ Online: trespontasrodeio.com.br

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📍 Pontos físicos:

Associação Comercial – Centro

Conecta – Centro

Santa Casa – Ouro Verde

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Conveniência Alves – Peret e Aristides

Ganache – Centro

Drogaria Minas Master – 3 unidades (Centro)

Patos Supermercados – Santa Edwiges

Ana Terra Make Up – Centro

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Cultura

ACONTECE HOJE A GRANDE FINAL DA RAINHA E AS PRINCESAS DO VIVA TRÊS PONTAS RODEIO FESTIVAL

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Acontece hoje às 19h no centro Cultural Milton Nascimento, a grande final do concurso da rainha e as princesas do 3° Viva Três Pontas Rodeio Festival, com entrada franca a toda população.

Nesta etapa, quatro pré selecionadas de maneira criteriosa, estão prontas para brilhar no palco e representar com beleza, simpatia e carisma a mulher trespontana.

Durante o evento, um corpo de jurados imparciais vai avaliar as candidatas, com base nos critérios de beleza, postura, comunicação, desenvoltura e simpatia. Ao final, serão eleitas uma rainha, uma segunda princesa e terceira princesa, que receberão faixas, certificados e premiação em dinheiro.

As finalistas são:

*Júlia Fernandes

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*Nicolly Scalioni Amâncio

*Paola de Paula Martins

*Tábata Vitória Heleodoro Costa.

Não fique de fora deste grande momento de valorização de Cultura, e representatividade feminina de Três Pontas.

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Cultura

UNIFAL-MG concede título de Doutor Honoris Causa ao pianista, compositor, arranjador e maestro mineiro Wagner Tiso pela grande contribuição à música brasileira

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Honraria integra as comemorações dos 20 anos de transformação da EFOA em UNIFAL-MG

O pianista, compositor, arranjador e maestro mineiro Wagner Tiso é o primeiro homenageado pela UNIFAL-MG no ano em que se comemoram os 20 anos da transformação da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (EFOA) em Universidade Federal. O artista recebe o título de Doutor Honoris Causa por sua expressiva contribuição à música brasileira. A concessão foi aprovada por unanimidade na 372ª reunião ordinária, realizada em 28 de março de 2025, pelo Conselho Universitário (Consuni) da Instituição.

A proposta de concessão do título foi apresentada pela Reitoria, por sugestão do produtor cultural Ivanei Salgado, diretor de Comunicação da Universidade. De acordo com o reitor, Prof. Sandro Amadeu Cerveira, a sugestão foi prontamente aceita devido à trajetória artística de Wagner Tiso e à sua relação com o Sul de Minas.

“A conexão de Wagner Tiso com a cultura mineira e, naturalmente, com aquilo que a universidade representa nesse campo, passa, na minha opinião, por sua significativa presença naquilo que Raymond Murray Schafer chamou de ‘paisagem musical’ na qual nos movemos. Mesmo quando não sabemos ele está lá como arquiteto da nossa  memória musical coletiva. Nossa homenagem para além de uma honraria é um registro desse lugar que nosso homenageado ocupa na música brasileira”, explicou Sandro Cerveira.

O maestro Wagner Tiso, natural de Três Pontas/MG, mudou-se com seus familiares para Alfenas na década de 1960, antes de residir em Belo Horizonte e participar ativamente do movimento Clube da Esquina. Em 2014, foi uma das atrações culturais das comemorações do Centenário da Universidade. “Sua proximidade com a região sul-mineira e sua atuação como difusor da música e da cultura mineira justificam ainda mais a homenagem”, reforça o Reitor.

Paulo Francisco, conhecido como Tutuca no meio artístico, e sobrinho do agraciado, comemorou e agradeceu a UNIFAL-MG pelo título. “Para nós, familiares do Wagner e residentes em Alfenas, esse reconhecimento não vem a calhar apenas pela questão do mérito do grande músico que ele é. Mas também, porque a vinda e a permanência da nossa família em Alfenas, é por causa dele”, relatou.

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Wagner Tiso Veiga é pianista, maestro, compositor e arranjador, com mais de 60 anos de carreira. Nascido em 1945, em Três Pontas (MG), teve os primeiros contatos com a música por influência da mãe e desenvolveu uma longa parceria com Milton Nascimento, com quem fundou o Clube da Esquina, um dos mais importantes movimentos da música brasileira.

Iniciou sua carreira nos anos 1950 com o grupo W’s Boys e, na década de 1960, participou de conjuntos como Sambacana e Berimbau Trio. Nos anos 1970, integrou a banda Som Imaginário, que lançou o icônico álbum de rock progressivo Matança do Porco, e destacou-se como arranjador e compositor de trilhas sonoras, incluindo mais de 30 filmes, como Os Deuses e os MortosChico ReiJango e O Guarani.

Ao longo da carreira, colaborou com grandes nomes da música brasileira, como Gal Costa, Cauby Peixoto, Ney Matogrosso, Hermeto Pascoal, César Camargo Mariano, Toninho Horta, entre outros. Lançou mais de 30 discos solo, incluindo Wagner Tiso (1977), Trem Mineiro (1980), Coração de Estudante (1985), Profissão: Música (1992), Cenas Brasileiras (2004) e Samba e Jazz (2009).

Morou e se apresentou em diversos países, gravando álbuns na Suíça, Estados Unidos, Portugal e Espanha, e atuando com orquestras internacionais. É autor de duas peças sinfônicas – American Nights e Cenas Brasileiras – executadas por orquestras brasileiras. Participou também de projetos como o show Saudade da Elis, ao lado de Tunai, e da turnê Uma Travessia, com Milton Nascimento.

Criou, em 2018, o Instituto Wagner Tiso, com o objetivo de compartilhar seu conhecimento por meio da associação a projetos sociais, como “Cidade dos Meninos São Vicente de Paulo” e “Projeto Valores de Minas”. Recebeu diversos prêmios por sua contribuição à música brasileira, incluindo o Troféu Villa-Lobos, prêmios de melhor trilha sonora em festivais de cinema e reconhecimentos da Ordem dos Músicos do Brasil.

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Fonte: Jornal Unifal

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